sábado, 3 de maio de 2014

“Realmente dá vontade de morar no abraço dele.”


Um olhar. É o primeiro contato depois dos sorrisos dados pela emoção, pela imaginação, pelo coração. O sorriso, embora difícil, é capaz de ainda esconder o que você quer ou não mostrar. Você pode sorrir da forma que quiser, pra representar o que quiser, pra quem quiser e com o brilho que você quiser que tenha. Já no olhar... Ele já tem o brilho desde o momento em que são abertos. O olhar não, não é capaz de ser, bem, "contido". Não há escapatória. Ok, dei uma fugida do pensamento que eu estava. Bom, na verdade o que eu tô querendo dizer é que você pode sorrir pra pessoa com a maior inocência da amizade, você pode tá mostrando uma coisa e estar tendo tal sucesso. Mas só enquanto a pessoa estiver com a atenção em ler seu sorriso. Rs, puta olhar pra me entregar e ser tão sensível ao olhar do outro pra me decifrar! Porque é tão difícil conter o brilho nos olhos ao olhar pra quem a gente gosta. Mas, em que momento sabemos que gostamos? Pensar na possibilidade de começar a gostar é uma confusão psicológica, em cima de uma coisa que é tão... Boa! Fácil, leve, verdadeira. Porém, não é tão exato assim. Gostar, ou a possibilidade disso é apostar tudo na incerteza. Se entregar num jogo que pode não haver empate. Olha... Consegue ver? O medo de cair antes mesmo de se entregar? Que confusão pra sua vida, meu amigo... A gente começa a pensar nos riscos, na pessoa, no coração. E tudo que a pessoa faz, te faz pensar que é um sinal. Gostar é a maior confusão, pra não dizer abismo. Mas... Gostar é inevitável. Seu olhar que muitas vezes te condena, te ilude ao ver o sorriso do outro que te confunde. Não tem explicação, mas você me faz tão bem.

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